O QUE VOCÊ TA ACHANDO DA ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE DO MONÇÃO

quarta-feira, 3 de maio de 2017

AS MIGALHAS DA PÉSSIMA MERENDA ESCOLAR DE MONÇÃO

         A MERENDA ESCOLAR DE MONÇÃO: MERENDA OU MIGALHAS?
                                                                                                                                                                                          
O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, garante a transferência de recursos financeiros para subsidiar a alimentação escolar de todos os alunos da educação básica de escolas públicas e filantrópicas. O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior ao do atendimento.
Fonte: portal.mec.gov.br/merenda-escolar.

Como o Ministério da Educação mesmo afirma, os repasses do Governo Federal são para SUBSIDIAR a compra da merenda escolar, uma vez que para tal compra ser feita tem que haver a contrapartida do Município para que a mesma seja ofertada em quantidade e qualidade aos estudantes tanto da Zona urbana quanto da Zona rural, o que não vem acontecendo em Monção em 2017 com a nova gestão.

O que estamos nos deparando é com um grande desrespeito da Administração Municipal para com os filhos dos monçonenses, que são extremamente carentes, vão às escolas para receber uma Educação de qualidade e não encontram, além disso são dispensados mais cedo por falta de merenda ou recebem uma merenda de MIGALHAS e de péssima qualidade.

É o caso da Escola Municipal José Sarney, que tem quase 400 alunos e está recebendo da Prefeitura MIGALHAS para dar aos alunos, veja a foto abaixo:
Na zona rural a coisa está pior ainda, têm escolas que chegam as MIGALHAS e têm escola que recebeu merenda COM A VALIDADE VENCIDA, isso mesmo com a VALIDADE VENCIDA, esse fatídico acontecimento ocorreu no Povoado Quari-Quari, um absurdo, vejam a foto que segue:
                         
Os produtos da compra referente aos 70%, que são os produtos industrializados como: mingau de milho, achocolatados em pó, etc, em sua grande maioria são da Prativita e de péssima qualidade, muitas crianças nas escolas jogam a merenda fora pelo péssimo sabor, outras até nem comem pelo relato das crianças que provam, ou seja, há um grande desperdício de dinheiro em Monção com a compra desses produtos.

Já os produtos dos 30% que era pra ser de compra local, são os produtos naturais como frutas, legumes, carnes frescas de frango e gado, polpas de frutas para sucos naturais, arroz, etc. Esses produtos estão mais escassos ainda nas escolas nesta administração.
Vejam os produtos naturais que estão chegando nas escolas com mais de 200 alunos :                
 Estes alimentos só servem muito mal 2 salas de aula, dependendo da quantidade de alnos.

O qua a atual gestão tem de diferente da anterior em relação a merenda escolar?
-Nada, e pode-se dizer que a situação até piorou, porque a quantidade de merenda ofertada só diminuiu e qualidade só piorou em relação a 2016.

Até o determinado momento não sabemos qual é a empresa fornecedora de alimentação escolar de Monção, não se sabe se há processo de licitação em curso ou se já se realizou licitação para compra da merenda e qual empresa foi vencedora do certame.

Fica aqui a nossa denúncia e esperamos que o Presidente do Conselho de Alimentação Escolar-CAE possa tomar as medidas cabíveis. Formalizaremos denúncia junto ao Ministério Público diante das evidencias e solicitamos a todos os pais de alunos e a todas as pessoas que se sentirem lesadas, que também possam protocolar denúncia na ouvidoria do Ministério da Educação-MEC pela internet ou procurar o Ministério Público e oferecer denúncia.


Outras denúncias ainda serão feitas neste Blog.


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

JUSTIÇA CONDENA O MUNICÍPIO DE MONÇÃO A INCLUIR CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM REDE DE ENSINO

Lembrando que o Blog do Sindicato já havia denunciado tal fato em Matéria divulgada em no mês passado. A comunidade de Vila São João está em estado de calamidade pública.
Confira a matéria do Portal imirante.com a seguir:

Município de Monção é condenado a incluir crianças e adolescentes em rede de ensino

Decisão é resultado de uma ação civil pública, em virtude de 12 crianças e adolescentes do referido povoado não terem educação oferecida pelo município.

Foto: Biaman Prado/O Estado
MONÇÃO - Em decisão liminar deferida pelo juiz Marcello Frazão Pereira, titular de Monção, o município foi condenado a incluir crianças e adolescentes do povoado da Vila São João na rede municipal de ensino público no prazo de trinta dias, sob pena de multa. A decisão é resultado de uma ação civil pública, em virtude de 12 crianças e adolescentes do referido povoado não terem educação oferecida pelo município.
O Município de Monção respondeu, através de ofício, que já existe uma escola nova e mobiliada para o início do ano letivo de 2015, com distância de 3 quilômetros do povoado Vila São João. Sobre isso, o Ministério Público (MP) comprovou que no povoado Martiliano existe um prédio para funcionamento de uma escola, mas que se encontra fechado e com estrutura externa incompleta.
“Para o caso em questão, entendo que a medida liminar, além de plenamente cabível, poderá ser apreciada sem a oitiva do réu, pois se trata de medida que a assegurar o direito fundamental preceituado em nossa Carta Magna, quer seja, a educação”, destaca o juiz na sentença. E continua: “Frise-se que a presente ação busca garantir que as crianças residentes no Povoado da Vila São João, neste município, tenham acesso à rede pública municipal de ensino, o que constitui prioridade absoluta, visto que se destina ao desenvolvimento, à inserção social e à futura qualificação para o trabalho”.
O magistrado cita a Constituição Federal, no artigo 6º, e ressalta que a educação é um direito social de suma importância, posto que é por meio da educação e do ensino que se prepara a criança, o adolescente e o adulto para o exercício da cidadania e, consequentemente, a proteção e a dignidade da pessoa humana. O Estatuto da Criança e do Adolescente também é citado pelo juiz.
Ao final, determina que o Município de Monção promova a inclusão de crianças e adolescentes do povoado de Vila São João na rede municipal de ensino público, no prazo de trinta dias, sob pena de multa de 5 mil reais por dia de descumprimento. O dinheiro arrecadado com a multa será revertido em favor do Fundo Estadual de Direitos Difusos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015


Prefeita de Bom Jardim segue foragida após operação da PF

Lidiane Leite (PP) é investigada por desvios de verbas da educação.
Dois ex-secretários do município foram presos nesta quinta-feira (20).

Do G1 MA
Prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP) (Foto: Reprodução / TV Mirante)Prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP) (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Continua foragida a prefeita da cidade de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite (PP) suspeita de fazer parte de esquema de desvios de verbas da merenda escolar, da reforma de escolas, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O rastro de desvio de dinheiro começou a ser notado pela Câmara de Vereadores da cidade que começaram a estranhar o estilo de vida da prefeita.  Depois que assumiu o cargo, Lidiane passou a compartilhar fotos da sua nova rotina nas redes sociais.
Em uma postagem nas redes sociais prefeita manda 'beijinho no ombro' (Foto: Divulgação / TV Mirante)Em uma postagem nas redes sociais prefeita manda
'beijinho no ombro' (Foto: Divulgação / TV Mirante)
Em uma postagem, ela rebateu as acusações de estar usando dinheiro público para remodelar o corpo: "eu compro é que eu quiser. Gasto sim com o que eu quero. Tô nem aí pra o que achem." E completa: "beijinho no ombro pros recalcados".

Só que antes de entrar para a política, Lidiane, que se tornou prefeita aos 22 anos, trabalhava em um mercado.
A carreira política dela começou por acaso. Em 2012, o namorado dela na época, Beto Rocha, era candidato a prefeito, mas acabou sendo enquadrado no Ficha Limpa. Ela tomou o lugar dele e acabou se elegendo.
Investigação e prisões
A polícia investiga transferências da conta da prefeitura para a conta pessoal de Lidiane, feitas alguns meses depois da posse. São várias transferências de cerca de R$ 1 mil que chegam a R$ 40 mil em um ano. Também foram feitas transferências para o advogado da prefeitura, Danilo Mohana, que somam mais de R$ 200 mil em pouco mais de um ano.
No dia 9 de julho, Mohana chegou a se pronunciar sobre o caso via whatsapp. Na mensagem, ele afirmou que a administração do município estava empenhada em ajudar a esclarecer dúvidas sobre todas as denúncias. Confira a íntegra da nota enviada:
NOTA
A prefeitura de Bom Jardim se coloca a disposição para colaborar com as investigações. Quaisquer documentos que sejam requisitados serão disponibilizados em tempo e da forma que precisarem. A administração do município está empenhada em ajudar a esclarecer dúvidas sobre todas as denúncias.
O G1 tentou novo contato com o advogado, mas ele não atendeu as nossas ligações.
Durante operação iniciada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (20), depois que o caso ganhou repercussão nacional, foram presos os ex-secretários de Agricultura, Antônio Gomes da Silva, conhecido como 'Antônio Cesarino' e de Assuntos Políticos, Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha, namorado da prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP).
Afastamento em 2014
Em dezembro de 2014, a Justiça do Maranhão havia determinado o afastamento da prefeita pelo prazo de 180 dias, baseado no descumprimento judicial relacionado à regularização das aulas na educação infantil e fundamental, fornecimento de merenda e transporte escolar no município maranhense.

De acordo com a ação, protocolada pelo MP-MA, a gestora municipal havia apresentado informações falsas a respeito das irregularidades, com o objetivo de apresentar o regular cumprimento das determinações impostas pela a Justiça. Porém, as informações foram desmentidas por meio de denúncias realizadas pelos próprios moradores da cidade.

Não foi a primeira vez que a gestora era citada pela Justiça por má conduta: no início de 2014, a Justiça deferiu liminar, a pedido do MP-MA, para declarar a ilegalidade de decreto da prefeita que tornou nulas as nomeações dos excedentes do concurso público homologado em novembro de 2011.

Prefeita de Bom Jardim é investigada por desvios de verbas da educação

Enquanto é investigada, Lidiante Leite (PP) ostenta luxo nas redes sociais.
Escolas estão em péssimas condições; professores improvisam aulas.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante
  "Eu não me importo, quero que investigue sim, quero que se puna o responsável, se houver, que eu não sei se há", diz a prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP), em um palanque no centro da cidade, onde se defende de acusações de desvio de dinheiro público.
"Estou de cara limpa, aqui pra vocês batalhando por uma melhoria nessa cidade, uma evolução maior para este povo", acrescenta a gestora municipal.

A prefeita é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP-MA), pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF).
"Até agora da investigação que foi levada a efeito do inquérito policial instaurado aqui na Polícia Federal é que de fato há fortes indícios de que houve, sim, desvio de recurso público direcionados à merenda escolar, de outros recursos direcionados à educação e de outros do Fundeb e não só do Pnae", explica o delegado federal Ronildo Siqueira.
"A princípio, a gente apurou que mais de R$ 15 milhões, no ano de 2014, foi aplicado em reforma de escola e em construção de escolas e, isso, aparentemente, andando por Bom Jardim, na zona rural isso não existiu. E a gente requisitou todos esses contratos, mas não encontrou", diz a promotora Karina Chaves.
Prefeita por acaso
A reportagem teve acesso com exclusividade ao conteúdo das investigações. São possíveis fraudes em licitações, desvio de dinheiro da merenda escolar e transferências bancárias irregulares.

Antes de entrar para a política, Lidiane, que se tornou prefeita aos 22 anos quase por acaso, trabalhava em um mercado. "Ela vendia leite na porta da casa da mãe dela, junto com a mãe dela", diz uma moradora. "Antes, ela vendia leite na residência da mãe dela", confirma outro morador.
Em 2012, o namorado dela na época, Beto Rocha, era candidato a prefeito. Só que ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e teve a candidatura impugnada. Lidiane assumiu o lugar do namorado e foi eleita.
Depois que assumiu o cargo, Lidiane passou a compartilhar fotos da sua nova rotina nas redes sociais. Nesta postagem, ela diz "eu compro é que eu quiser. Gasto sim com o que eu quero. Tô nem aí pra o que achem." E completa: "beijinho no ombro pros recalcados."

A polícia investiga transferências da conta da prefeitura para a conta pessoal de Lidiane, feitas alguns meses depois da posse. São várias transferências de cerca de R$ 1 mil que chegam a R$ 40 mil em um ano.

Também foram feitas transferências para o advogado da prefeitura, Danilo Mohana, que somam mais de R$ 200 mil em pouco mais de um ano. O advogado foi procurado e agendou uma entrevista, mas não apareceu no horário combinado.
Prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP) (Foto: Reprodução / TV Mirante)Prefeita de Bom Jardim Lidiane Leite (PP) (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Situação das escolas
Na internet, a prefeita escreveu: "devia era comprar um carro mais luxuoso, porque graças a Deus o dinheiro tá sobrando."
Na pequena Bom Jardim, não tem nada sobrando. A cidade tem 40 mil habitantes, um índice de desenvolvimento humano entre os mais baixos do país e problemas graves na educação, escolas caindo aos pedaços e crianças estudando em lugares improvisados.

Alex: Isso aqui era um bar antes?
Professora: É.
Alex: Aqui é o balcão?
Professora: É.
Alex: E veio para cá o colégio por que, pro bar?
Professora: Porque o colégio está estourado.

Depois que a prefeita foi eleita, houve duas licitações para reformar as escolas. A empresa Ecolimp, que tem como atividade principal "coleta de resíduos não perigosos", recebeu R$ 1,8 milhão. No contrato, consta que ela funciona no centro comercial de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís, mas não há nenhuma empresa no local informado.
A TV Mirante apurou que não houve reforma em nenhuma das escolas previstas no contrato.
No local onde deveria estar delas, só tem mato.
Por enquanto, as aulas são num espaço improvisado.
Zeladora: Ó o banheiro.
Alex: Esse é o banheiro que as crianças usam?
Zeladora: É, o banheiro.

Em outra escola, as crianças estudam amontoadas em uma varanda.
Alex: Não tem sala de aula?
Professora: Não tem sala.
Alex: Essa escola não foi reformada recentemente?
Professora: Não.
Alex: E o quadro negro, como é que faz?
Professora: Não tem.


Procuramos os donos da empresa que venceu a licitação. Um deles não foi encontrado. O outro, identificado com Hudson Oliveira Braga, que mora na periferia de São Luís, não recebeu a reportagem.

Em outro contrato, a empresa Zabar Produções recebeu mais de R$ 1,3 milhão para reformar 13 escolas.
Pela licitação, deveria haver uma torneira de primeira linha em um bebedouro que nem existe. E os banheiros da escola a situação é bem diferente no papel da realidade. Deveriam ter pias, chuveiros, saboneteira, mas não há nada disso. Nas salas de aula, a situação se repete. Onde deveria ter forro no teto e luminárias, há uma lâmpada pendurada em um fio. As portas também deveriam ser novas, mas estão velhas e com os trincos quebrados. Em uma das salas, nem porta tem.

A reportagem ligou para o dono da empresa, Antonio Oliveira da Silva, conhecido como Zabar, que confirmou por telefone que realizou as reformas nas 13 escolas.
Em 2013, a Câmara Municipal de Bom Jardim abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos da prefeitura. A prefeita recebeu os vereadores que estiveram no seu gabinete com agressões verbais.
Lidiane: Vocês são tudo, sabe o quê? Um bando de moleque, vagabundo, sem vergonha! Ladrão, ladrão, ladrão!

A câmara também encaminhou à Polícia Federal e ao Ministério Público denúncia de fraude na licitação da merenda escolar. Em 2013, a prefeitura fez um contrato com 16 agricultores para fornecer merenda para as escolas municipais. Cada agricultor receberia, em média R$ 18 mil por ano.

Alex: Consta que a senhora teria recebido cerca de 19 mil da prefeitura pra fornecer merenda. A senhora nunca pegou esse dinheiro?
Zuleide: Nunca peguei esse dinheiro. E nunca nem vi esse dinheiro de prefeitura. Nunca.
Zuleide: Eu acho que isso aí é uma enrolada que estão fazendo comigo sem eu dever.


Antonio Cesarino, visto nessas fotos com a prefeita, era secretário de Agricultura do Município na época dos contratos. "A Câmara diz que foi desviado, acusa a minha pessoa e eu lhe digo mais uma vez que eu não recebi um centavo, eu não vi a cor desse dinheiro", defende-se Cesarino.

"A investigação ainda está em andamento, mas a medida em que for correndo o procedimento e de fato sedimentada essa participação, eles serão indiciados, no inquérito policial podendo responder por associação criminosa, peculato e posteriormente serem condenados na justiça", explica o delegado Siqueira.
Vida em São Luís
Enquanto é investigada em Bom Jardim, a prefeita é vista com frequência São Luís, que fica a 270 km de distância. Na capital, a reportagem flagrou Lidiane fazendo compras em uma loja de vinhos e na sala de espera de uma clínica, às 11h de uma quarta-feira. E, em uma postagem na internet, ela aparece na academia, malhando em São Luís.

Em Bom Jardim, a reportagem esteve na prefeitura em horário de expediente.
Alex: Não tem ninguém aí?
Vigia: Não.
Alex: E a prefeita?
Vigia: Tá aqui não.
Alex: Sexta-feira ninguém trabalha aqui?
Vigia: faz que não com a cabeça.


A reportagem tentou falar com a prefeita pelo telefone, mas as ligações caíram na caixa postal. Uma equipe da TV Mirante havia conseguido falar com a gestora um pouco antes de um comício.

Repórter: Com relação à transferência de dinheiro da prefeitura para sua conta pessoal?
Lidiane: Isso é uma total mentira e eu não tenho medo algum. Vai ser provado.
Lidiane: O que eu tenho a falar é que está sendo investigado. Você e toda a população vai ser informado do que houve.

Enquanto isso, os professores e estudantes só têm a lamentar. "Eu fico triste quando eu chego aqui, eu observo, eu olho tudo, sei lá, dá um... Fico triste. Queria uma coisa mais organizada para eles, que eles merecem", conclui.

terça-feira, 2 de junho de 2015

ABSURDO: ANO LETIVO AINDA NÃO COMEÇOU NO POVOADO VILA SÃO JOÃO EM MONÇÃO.



ABSURDO: ANO LETIVO AINDA NÃO COMEÇOU NO  POVOADO VILA SÃO JOÃO EM MONÇÃO.
 
Povoado Vila São João
O Sindicato em mais uma de suas andanças pelas comunidades rurais do Município de Monção, constatou mais um absurdo que o atual governo  vem praticando em uma das áreas mais essenciais da administração pública- a Educação.

Trata-se da Comunidade Vila São João, mais conhecida como “Vila Cajá”, localizada às margens da MA-342 que liga Monção a Igarapé do Meio, com 31 famílias e mais de 16 alunos,  totalmente desassistida pelo poder público atual. O SINSEPM esteve lá e entrevistou o Presidente da Comunidade, o Sr. Antônio Soares de Sousa, mais conhecido como “Claudio”, que fez uma linha do tempo para contar ao Blog como a comunidade vem sofrendo abandono, desprezo, descaso, gerados pela Administração “Administrar com Respeito”, principalmente no quesito Educação.
MA-342


Pois bem, funciona nessa povoação a Escola Municipal Florestam Fernandes ( Obs: Não tem prédio, apenas casas particulares que eram alugadas). Segundo relata o Presidente da Comunidade o Sr. “Claudio” e algumas mães, a escola funcionava nas tais casas, mas devido aos inúmeros atrasos nos pagamentos, os proprietários bravos e insatisfeitos com a atual gestão resolveram desaluga-las de uma vez por todas, veja como eram os aluguéis e os atrasos:

Em 2013, início de administração, atrasaram 3 meses-28 dias sem aula, depois de restabelecido o pagamento, voltou a funcionar, sem restituição dos dias perdidos;
Em 2014, atraso de 2 meses-15 dias sem aula, depois de pago os atrasos, retomou-se às atividades, novamente sem reposição dos dias perdidos.
Nos dois anos citados acima, os alunos já haviam perdido muito em relação ao Ensino-Aprendizagem:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, em seu artigo 24, inciso I, disciplina que “Art. 24. A Educação Básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver”; (...)
Quanto ao Ensino Fundamental, o art. 34 da LDB define que a “jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola”.
 


Em 2015, as coisas para a Vila São João desandaram de vez, o show de irresponsabilidade e descompromissos protagonizados pela atual Secretária de Educação e pelo prefeito chegaram ao limite do tolerável e do intolerável, pois até o dado momento as  AULAS NUNCA INICIARAM caros leitores, nem em prédios alugados e nem tampouco em prédio construído pelo governo atual. 

Mas há um fato mais alarmante ainda a ser citado aqui, a Comunidade recebeu via COMEFEC, uma ESCOLA DIGITAL com  valores acima de 280 mil reais, que já deveria está pronta e entregue, mas pasmem senhores, o prefeito retirou a escola e a levou para outro local, o Povoado Morros alegando que lá teriam mais alunos e que os alunos da Vila São João deveriam ser transportados até lá de ônibus para poder estudarem. Por que a Escola não foi construída na Vila São João para que os alunos de Morros fossem transportados até lá? 
O Presidente “Claudio”, juntamente com os moradores não concordaram nem com a mudança do local de contrução do prédio, muito menos com o transporte das crianças em ônibus, com a alegação de que há crianças entre 7 e 8 anos que necessitam de cuidados especiais:
“Segundo a Lei nº 9.503 de 23/9/1997 - Artigo 64 - crianças com idade inferior a 10 anos devem ser transportadas nos bancos traseiros. A seguir, o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 15 em 6/2/1998 - Artigo 10 - Para transitar em veículos automotores, os menores de 10 anos deverão ser transportados nos bancos traseiros e usar, individualmente, cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente”.
 Em suma, o ano letivo da Vila São João está totalmente comprometido e os sonhos de muitas crianças carentes castrados. Como Monção se desenvolverá se o Sistema Educacional local não dá subsídios? Como crianças sem perspectivas irão ingressar no feroz e seletivo mercado de trabalho? Quando as comunidade de Monção terão vez e voz na tão almejada gestão participativa?
O Sr. Claudio, e demais moradores protocolaram denúncia sobre a Escola e início de ano letivo no MP-Ministério Público, que tem como Titular o Promotor de Justiça o Dr. Leonardo Santana Modesto e espera providências daquela Renomada Instituição.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA.

A bomba de água da comunidade está queimada, o Presidente “Claudio” e alguns moradores procuraram o prefeito mas não o encontraram, quem os recebeu foi o Vereador Johnson, que, segundo eles disse: “abastecimento de água e queima da bomba não é de responsabilidade da administração”. O SINSEPM pergunta ao Vereador, de quem seria essa responsabilidade? 

As pessoas da Comunidade de tão cansadas de irem gastar dinheiro à toa na sede do Município e conviverem o descaso e desprezo, estão levantando dinheiro próprio para comprarem a bomba e restabelecer o abastecimento de água. “Isso é uma vergonha”, com já dizia o Jornalista Boris Casoy, tendo em vista o recurso que o Município dispõe sobre saneamento básico.

Na iluminação pública, a coisa também estava precária, o prefeito foi procurado para sanar o problema, mas falou que o Município não tem recursos. E a taxa de iluminação que é caríssima prefeito, o que a administração faz com essa arrecadação? Fica a pergunta!

Novamente sedentos de esperar providencias da gestão, os moradores resolveram fazer a chamada “vaquinha”, compraram 14 lâmpadas para os respectivos postes e contrataram um eletricista particular, ao custo de 140 reais. Assim fica fácil para o prefeito governar, o povo é quem paga a conta de serviços de alçada da administração, então cabe apenas ao administrador apenas “despachar” do alto do seu gabinete desfrutando ar condicionado e das boas conversas, enquanto as comunidades estão a mercê do descaso e do abandono.